Parece que passou tanto tempo, que as mulheres conquistaram espaço, contudo, tantas coisas continuam iguais. Estou esperando pela fogueira, como uma feiticeira. Mulheres condenadas pela sociedade. Quando digo sociedade, leia-se: condenadas por homens e mulheres.
Leia-se: o mundo evoluiu, mas nem tanto: algumas coisas (não tão boas) continuam iguais. O pior é que a perspectiva de mudança está (?) em um horizonte distante. E muitas das vezes, as próprias mulheres são responsáveis por isso. Seja por cultura ou religião, as liberdades são relativas e arbitrárias, a pena (ainda bem) não é mais a fogueira, mas pode ser bem pior conviver com certas atitudes e julgamentos. O velho espartilho não desapareceu. Há um espartilho invisível em torno das mulheres que sufoca, aperta, espreme as vontades, os sonhos, os desejos. Some a isso as obrigações e ZAZ!!!  A liberdade das mulheres, mulheres, vai a passo de caracol. E temo que esse espartilho esteja cada vez mais apertado, assegurado pela mídia e padrões de beleza, cobranças da família, do meio no qual se vive. No entanto, mulher, se não sente esse espartilho, talvez seus sonhos estejam sufocados por ele.
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